07 Abr 2020 - hHRS

Comércio não vai aguentar extensão da quarentena se não houver contrapartida do governo, diz Cotait


Comércio não vai aguentar extensão da quarentena se não houver contrapartida do governo, diz Cotait

Para a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), os comerciantes não têm como aguentar a extensão da quarentena se não houver algum tipo de contrapartida do governo do Estado e das Prefeituras. Nesta segunda-feira (6), o governador João Doria anunciou a prorrogação das medidas restritivas à circulação de pessoas, em virtude da pandemia do coronavírus (Covid-19), até o dia 22 de abril. 

“Podemos entender a decisão do Estado no intuito de proteger as pessoas do coronavírus. Porém, queremos fazer algumas considerações: o governo do Estado e a Prefeitura não estão oferecendo nenhuma contrapartida. Não tem como levar isto até o dia 22 de abril sem que se postergue o Imposto por Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Imposto Sobre Serviços (ISS) e o Imposto Territorial Urbano (IPTU) por no mínimo 90 dias”, diz Alfredo Cotait, presidente da ACSP e da Facesp. 

Ele ainda cobra um plano dos governos para quando o período de quarentena for encerrado. “Tem de haver um plano de saída. É preciso que o governo apresente as medidas para que os empresários possam se planejar para quando a quarentena acabar”, afirma. 

Por último, Cotait pede para que haja a possibilidade de uma flexibilização da determinação de fechamento das portas para alguns setores da economia. Seria possível, durante o período de 12 até 22 de abril, haver uma flexibilização, por exemplo, nas cidades com até 5 ou 10 mil habitantes”, sugere. “Aqui no comércio de rua da cidade de São Paulo, tomando todas as medidas de saúde necessárias, também seria possível essa flexibilização”, conclui o presidente.

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